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Gestão de redes sociais: domine todos os aspectos na prática

por Timepix

Social Media

julho 2018 post image
As mídias sociais são uma febre, sem dúvidas. Praticamente todas as gerações estão presentes em redes como o Facebook, Twitter e até mesmo no Instagram. Porém, ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, as redes sociais não surgiram nas últimas décadas. Ao contrário, o ser humano está atrelado a uma rede de conexões desde seus primórdios. O que realmente aconteceu foi a aplicação da tecnologia nesse meio de conexão.

Pensando que esse meio de conexão é um grande ativo de lucro para as empresas, algumas corporações começaram a se atentar e a criar oportunidades. O cenário se avançou, mais pessoas criaram o hábito de se socializar através dessas mídias e todo esse processo se popularizou. Hoje, é primordial que uma marca esteja presente da melhor maneira possível nessas redes, interaja, crie publicações relevantes e mantenha um relacionamento próximo para com seu público.

Pensando nesse desafio, reunimos neste artigo as principais informações sobre como gerenciar as mídias sociais na prática e manter um relacionamento saudável entre marca e público. Confira!
 

1. O que é gestão de redes sociais?

Para entender o que é gestão de redes sociais, é preciso pensar primeiro no conceito de gestão e, em seguida, no de redes sociais. Na prática, o verbo gerir significa administrar, governar ou até mesmo dirigir. Por outro lado, redes sociais são estruturas complexas e dinâmicas formadas e movimentadas por pessoas.

O teólogo e referência na área de comunicação, Manuel Castells alerta sobre o fenômeno que altera de forma profunda a cultura, os fluxos de informação e até mesmo o uso de poder perante essas redes.

De forma geral, o ser humano sempre esteve dentro de redes sociais. Desde seu nascimento, ele já faz parte de comunidades, como a familiar, religião, escola infantil etc. No entanto, algumas pessoas acreditam que as redes sociais surgiram com o advento da tecnologia. O fato é que as tecnologias impulsionaram e ofereceram escala para essas conexões sociais. Antes, se um ser humano conquistava uma boa dezena de amigos na escola em uma velocidade razoável, com a tecnologia, em poucos cliques e gastando segundos, ele faz centenas de conexões e participa de várias redes.

Pensando no efeito desse contexto, muitos profissionais, desde antropólogos até administradores focados em marketing e vendas, estão atentos ao crescimento do uso dessas redes. Inclusive no gerenciamento das mesmas.

Pensando em entender esse contexto mais profundamente, vamos pensar no gerenciamento dessas redes escaláveis. Que se embebedam nas águas da tecnologia e promovem a escala de conexões. Ou seja, redes como o Facebook, Instagram, Twitter etc. Para isso, é preciso ter em mente que o importante não é entender o que são as redes sociais e o que é o gerenciamento das mesmas. Pelo contrário, é necessário compreender o porquê e como isso é feito.
 
​O porquê
O porquê é simples, não é mais um diferencial a presença de uma marca nessas redes. Ao contrário, a presença é caráter eliminatório. Caso uma marca não tenha um bom gerenciamento de redes sociais, provavelmente terá bons prejuízos porque há grandes probabilidades de todos os concorrentes estarem fazendo um bom trabalho.

Mas, além disso, existem vários outros motivos. Como por exemplo o trabalho da frequência. O autor renomado na área de marketing Seth Godin defende que um bom marketing é trabalhado com uma frequência boa. Ou seja, um mesmo usuário deve ter contato com a marca várias vezes para que comece a lembrar da mesma. Nesse contexto, as redes sociais são ótimas alternativas para trabalhar essa questão.

Isso porque é possível trabalhar com remarketing direcionado e segmentado de diversas formas possíveis sem aumentar de forma exponencial os investimentos, como acontece em outros canais como os tradicionais rádio e tv. Além disso, também é importante fazer um bom gerenciamento de redes sociais porque é possível impulsionar um boca a boca mais efetivo e escalável.
 
Como isso é feito
Apesar do que algumas pessoas ainda acreditam, o gerenciamento de redes sociais não se resume a apenas publicações de conteúdo. Pelo contrário, há diversas etapas durante esse processo. Algumas delas são:
 
  • definição de estratégia;
  • definição de posicionamento;
  • análise de canais;
  • planejamento de calendário editorial;
  • execução e produção de conteúdo;
  • monitoramento de métricas de marketing digital;
  • levantamento e produção de relatórios.
 

2. Quais são as principais redes?

Antes de pensar em quais são as principais redes sociais, é preciso ter em mente a persona a ser atingida. Isso porque dependendo do perfil e do serviço ou produto a ser oferecido, algumas redes são mais estratégicas do que outras.

Por exemplo, para produtos ou serviços mais visuais — como projetos de arquitetura, peças de moda, pacotes de viagens etc —, redes como o Instagram e o Pinterest são mais estratégicas. Por outro lado, para vendas mais complexas e que precisam de uma explicação maior — como alguns produtos B2B, softwares de gestão etc — redes como o Facebook, Medium, Linkedin e Youtube fazem mais sentido.

Com as especificidades de cada rede e com o comportamento da persona em mente, é preciso escolher quais serão os melhores canais a serem trabalhados.

Para ajudar você neste desafio, reunimos a seguir as principais redes sociais e listamos algumas das principais características e pontos fortes de cada uma.
 
2.1 Facebook
A rede de Mark Zucherberg é a mais utilizada no Brasil e por isso, e pela diversidade de tipos e formatos de conteúdo que podem ser trabalhados no canal, o Facebook faz sentido para quase todo tipo de público, produto e serviço.

Um ponto interessante a ser destacado nessa rede é que ela oferece um sistema de mensuração interessante. O Facebook Insights, pode exemplo, apresenta ao gestor de mídias sociais dados com os melhores horários para publicação — levando em consideração o comportamento dos curtidores da página — o engajamento das publicações já postadas, as comparações com outras páginas etc.
 
2.2 Instagram
Conforme indicado, o Instagram, também adquirido por Mark Zuckerberg, tem um apelo mais visual. Criado para ser utilizado especificamente em dispositivos móveis, o app se tornou popular entre blogueiras, influenciadores digitais e mais recentemente entre empresas.
 
2.3 Youtube
O Youtube cresceu exponencialmente nos últimos anos. Milhares de influenciadores digitais surgiram dentro da plataforma e uma população inteira começou a trocar o hábito de assistir apenas tv para acompanhar seus ídolos no novo aplicativo.

A rede tem um ponto super positivo porque garante ao leitor uma experiência visual e de áudio. Além disso, a empresa também pode ter seu próprio canal e reunir todos os seus conteúdos audiovisuais em um mesmo local.
 
2.4 Twitter
O Twitter foi criado para ser um micro blog. Por isso, diariamente os usuários publicavam pequenas frases, com no máximo 150 caracteres, expressando seus pensamentos e contando um pouco do que estava acontecendo em suas rotinas. Além de compartilhar essas pequenas frases, os usuários podiam interagir entre si e retwítar aqueles tweets que achavam mais interessantes.

No entanto, recentemente, a rede disponibilizou o uso de imagens, gifs e até mesmo o compartilhamento de vídeos. As hashtags são muito populares na plataforma e para produtos e serviços que se beneficiam da viralização, manter um perfl atualizado pode ser uma ótima estratégia.
 
2.5 Linkedin
O Linkedin é como se fosse o Facebook, porém, para a vida profissional. Por lá, as pessoas conhecem outros profissionais, trocam ideias, publicam fotografias e vídeos e acompanham as empresas que mais admiram. A rede, comprada recentemente pela Microsoft, é muito interessante para produtos e serviços voltado ao lado profissional das pessoas — como consultorias, coach e cursos no geral — e também para transações B2B.

Assim como nas demais plataformas, também é possível executar anúncios no Linkedin. E uma alternativa bastante interessante que aproxima o anunciante do receptor da mensagem é a possibilidade de enviar anúncios como se fosse uma mensagem de texto no Inbox do perfil.

Como no Linkedin as pessoas estão sempre muito receptivas a aceitar mensagens, visto que cada uma pode ser uma grande oportunidade profissional, a probabilidade de sucesso é satisfatória.
 
2.6 Pinterest
O Pinterest funciona como uma espécie de quadros nos quais os usuários guardam imagens e inspirações criativas. O apelo visual no aplicativo é grande e ainda não é oferecida a possibilidade de fazer anúncios publicitários na rede. Porém, o engajamento do público é grande e há muitas oportunidades de vendas.

Assim como o Instagram, o Pinterest é perfeito para empresas que lidam no mercado de decoração, moda, DIY — Do it yourself, tutoriais que mostram como fazer coisas dos mais diversos tipos — etc.
 

​3. Como montar uma estratégia nas redes sociais?

Publicar conteúdos e estar na rede correta são os primeiros passos para um bom gerenciamento de mídias. No entanto, é necessário montar uma boa estratégia para conquistar resultados incríveis. Pensando nisso. reunimos algumas dicas que podem te ajudar nesse processo. Confira!
 
Ferramentas
A primeira coisa a se pensar quando o assunto é a montagem de uma estratégia nas redes sociais é a utilização de plataformas. É possível gerenciar as mídias sem o uso dessas tools, porém, elas vão otimizar o processo e fazer o trabalho duro para o gerente de mídias.

Existem ferramentas de todos os tipos, desde as que agendam as publicações — para datas comemorativas como ano novo elas quebram um galho — até as que geram relatórios otimizados e de forma automática — para aqueles clientes ou até mesmo chefes que querem micro gerenciar e acompanhar todo o processo de perto, essas tools são indispensáveis.

Nesse processo, é importante analisar qual gargalo você quer preencher para depois pensar nas melhores soluções. Alternativas como o Reportei, mLabs e Rocket Media podem te ajudar a pensar.
 
Linguagem
Desde os primórdios da publicidade, é falado que o segredo de uma boa recepção de mensagens é a identificação. Robert Cialdini, autor do livro As Armas da Persuasão e Pré-Suasão, lista como questões psicológicas como afeição, afinidade e até mesmo admiração podem ser decisivas no processo de venda ou convencimento. Nas redes sociais não é diferente. Afinal, elas são apenas mais um canal de comunicação entre uma empresa e seu público.

Por isso, a linguagem deve ser levada em consideração. Por isso, é imprescindível que no momento de montar a estratégia de mídias sejam analisadas questões como gírias, vícios de linguagem, contrações entre outras questões que fazem parte do linguajar do público.

Sua marca, para estreitar o relacionamento para com o público, precisa se adequar e falar a mesma linguagem dele. Apenas dessa forma sua persona irá entender o que a empresa está querendo transmitir. Uma boa dica para que todo esse processo seja escalado e que todos os canais estejam alinhados, — principalmente quando a equipe é grande — é montar um manual de linguagem que liste todos os principais aspectos da linguagem.
 

​4. Como saber em quais redes sua empresa deve estar?

Como indicado, o sucesso de uma boa estratégia é entender a sua persona e analisar quais são os canais que possibilitam apresentar o produto ou serviço da melhor maneira possível.

O primeiro passo é entender em quais redes o seu público já está. Isso é de extrema importância. Algumas empresas insistem em tentar levar um público para um habitat que não é o natural da persona para tentar se comunicar por lá. Além de gastar esforço e não ser nada estratégico, não é eficaz.

O segundo, é analisar quais são as redes que oferecem um apelo mais alinhado com o core do produto ou serviço oferecido. Por exemplo, produtos de moda que têm um apelo visual geralmente tem uma atenção maior em redes como o Pinterest, Blogger e Instagram.

A terceira etapa é entender o ciclo de vida dessa rede. Esse estágio é importante visto que os ciclo de vidas de algumas redes é pequeno. Por exemplo os flogs, durante algum tempo redes como o Flogvip, Flogão e X-Flog foram a sensação de muitos adolescentes. Grandes empresas conseguiram um bom lucro anunciando nas redes. No entanto, depois da febre, essas redes passaram a não ter mais a popularidade que tinham antes.

Um segundo caso popular é o Orkut. Site da gigante Google, muitas pessoas acreditavam que a principal rede social da época não acabaria. No entanto, com algumas funcionalidades e foco na experiência do usuário, o Facebook ganhou mercado até se tornar a mais utilizada do mundo inteiro.

Diante desse contexto e da transformação digital acelerada, muitos profissionais de marketing e comunicação indicam que uma das melhores alternativas é ter um canal próprio para a empresa — como sites e blogs — e se beneficiar de canais secundários — como as redes. Isso para não perder o esforço de marketing investido em uma rede caso ela deixe de existir ou perca sua força ou eficácia.

O quarto estágio dessa análise é ter o mind set que todo canal irá atingir a sua saturação. Isso significa que se hoje o trabalho de SEO traz bons frutos para a sua empresa, amanhã pode ser que ele não tenha tanta eficácia. Por isso, é importante basear a estratégia de mídias em mais de um canal.

​Por último, mas não menos importante, é preciso validar os canais escolhidos pelo feeling. Para isso, faça testes constantes antes de direcionar todo o esforço do time para uma rede social em específico.
 

5. Aprenda a direcionar os conteúdos de acordo com a rede

De nada adianta estar no canal certo se propagar a mensagem errada. Essa atitude é similar a gritar em um local vazio. Pensando nisso, reunimos algumas dicas para te ajudar a direcionar os conteúdos de acordo com a rede.
 
5.1 Frequências para publicar nas redes
Seth Godin afirma em seu livro Marketing de Permissão que uma das táticas mais inteligentes de marketing é o trabalho da frequência. Sem ela, a marca é desconhecida rapidamente. Um exemplo de erro comum que o autor cita são empresas que gastam todo o seu orçamento em um único comercial, como o do Super Bowl.

Essas empresas não atingem o sucesso porque dificilmente esse público lembrará no dia seguinte da marca novamente. Para comprovar essa linha de raciocínio, o autor convida o leitor a tentar lembrar dos últimos comerciais que assistiu no mesmo dia.

Pois bem, nas redes sociais esse contexto não é diferente e existe um ponto forte muito interessante para os estrategistas, a frequência na internet é grátis. Ao contrário da televisão, rádio, revista, jornais e outros meios tradicionais de comunicação, a empresa não paga por mais uma postagem em seu perfil. Também não precisa desembolsar milhares de reais para enviar um email a mais para o público.

Por isso, pensando no retorno sob investimento, na facilidade de manter a frequência e na importância dessa tática, é imprescindível que o profissionais de mídias sociais trabalhe de forma frequente publicações e interações nas redes para com o público.
 
5.2 Melhores horários
Redes como o Facebook já disponibilizam insights dos melhores horários para publicações. Além disso, existem diversas pesquisas indicando quais são boas alternativas. Esses estudos são muito positivos mas você como profissional precisa ter um feeling. Afinal, essas análises são genéricas e dificilmente retratam cem por centro o comportamento do seu público.

Lembre-se que seu público é específico e que você e sua empresa são os profissionais que mais o conhece. Por isso, faça testes, publique postagens em horários e datas diferentes, monta relatórios e faça análises.

Uma boa alternativa nesse processo é trabalhar com a teoria 4 x 4 x 4. A metodologia indica que você deve publicar o mesmo conteúdo quatro vezes em quatro dias diferentes e em quatro horários diferentes. Dessa forma você alcança um público distinto e poderá fazer testes de quais são as melhores opções para promover o sucesso das postagens em termos de alcance.
 
5.3 Interações com o público
De nada adiantar montar o design perfeito, uma legenda com os emotions certos, com bastantes hashtags e no horário certo se quando o seu público envia uma mensagem, a sua empresa não responde.

Muitas vezes, uma interação pode ser mais estratégica do que a própria publicação, aliás. Isso porque ela humaniza o relacionamento entre marca e público, aproxima os dois elementos do processo de comunicação e alinha as expectativas da persona.

Por isso, fique atento a barrinha de notificações da rede. Para facilitar o trabalho, use ferramentas para reunir todas as interações em um local só. Tools como o Franz podem ser interessantes para otimizar o trabalho e não deixar nenhuma notificação para trás.
 

​6. Analise os resultados da gestão de redes sociais

O ponto forte de mais destaque do marketing digital é a mensuração de resultados. Se antes a empresa ficava nas mãos das grandes redes de comunicação para analisar a performance de uma campanha — afinal, eram elas próprias que ofereciam os dados — hoje, esse poder passou para as mãos da própria empresa.

Todos sabem que as redes disponibilizam muitos dados. Porém, de nada adianta ter todas essas informações se o gestor de mídias sociais não utilizá-las da melhor maneira possível. Por isso, se debruce nos relatórios, contrate ferramentas como o Reportei e similares, faça análises e proponha planos de ações para ajustar aquilo que ainda não está alinhado com as expectativas do público.
 

7. Conte com ajuda profissional

Algumas empresas insistem em internalizar o processo de plano de marketing digital. O principal ponto negativo dessa atitude é o desvio do core value da empresa. Isso porque ao invés de o time focar em melhorar o produto e serviço, tentam aprender como as redes funcionam, quais são as principais práticas e quais são as melhores ferramentas. Com isso, deixam escapar um novo concorrente, uma boa oportunidade de venda e assumem riscos perigosos.

Um segundo ponto a ser levado em consideração é a especialização dos profissionais. Dificilmente uma empresa que insiste em internalizar esse processo consegue contratar um especialista sem que o ROI inicial, retorno sob investimento, permaneça positivo.

Por outro lado, se a opção por pela terceirização do processo, a empresa poderá contar com profissionais especializados que estão em constante estudo e manutenção de seus conhecimentos. Pensando em todo esse contexto, é imprescindível que toda empresa conte com ajuda profissional.

Aliás, se você quiser aumentar os seus resultados nas mídias sociais, fale conosco. Estamos prontos para te ajudar!